As formas mais simples, indicadas para os jardineiros iniciantes, são as espirais, cônicas e ovais, que podem ser aplicadas em espécies de plantas tolerantes a podas frequentes e com folhas firmes, perenes, ramificadas e compactadas. Na natureza, as variedades mais adaptáveis a essa técnica são bruxinho (Buxus sempervirens), ciprestes (Cupressus coccinea), teixo (Taxus baccata), murta (Murraya paniculata), podocarpo (Podocarpus macrophyllus), azaleia (Rhododendron simsii), viburno (Viburnum prunifolium) e pitósporo (Pittosporum tobira).
Para dar um toque artístico especial a elas, é preciso, no entanto, certificar-se que a planta utilizada fica completamente exposta à luz do sol que irradia no jardim, além de conhecer muito bem suas principais características para escolher com precisão o tipo de poda a ser realizado. Isso porque a planta, em hipótese nenhuma, deve receber cortes que comprometam sua saúde e vitalidade.
As espécies de folhas pequenas e galhos abundantes são mais fáceis de podar. Por isso, podem ganhar formas de cones, modelos ovais e esferas sem a necessidade de um auxílio profissional. Já as árvores maiores, devem ser podadas artisticamente somente na fase em que seus galhos estiverem em formação e, por isso, exigem cuidado maior.
A época ideal para realização das podas ornamentais vai do final do inverno até o início do verão. Apesar disso, vale a pena ressaltar que o efeito desejado só será conquistado com muita manutenção. Na topiaria, a espécie precisa receber podas frequentes desde pequena, pois só assim irá “aceitar” ser podada e manipulada para crescer de acordo com o desejo do jardineiro, que precisa ter sempre um olhar apurado e mãos firmes para que as linhas de corte saiam perfeitas.